Passam no teu olhar nobres cortejos
Passam no teu olhar nobres cortejos,
Frotas, pendões ao vento sobranceiros,
Lindos versos de antigos romanceiros,
Céus do Oriente, em brasa, como beijos,
Passam no teu olhar mundos inteiros,
Todo um povo de heróis e marinheiros,
Lanças nuas em rútilos lampejos;
Passa a Índia, a visão do Infante em Sagres,
Em centelhas de crença e de certeza!
Amor, julgo trazer dentro de mim
Um pedaço da terra portuguesa!
Frotas, pendões ao vento sobranceiros,
Lindos versos de antigos romanceiros,
Céus do Oriente, em brasa, como beijos,
Passam no teu olhar mundos inteiros,
Todo um povo de heróis e marinheiros,
Lanças nuas em rútilos lampejos;
Passa a Índia, a visão do Infante em Sagres,
Em centelhas de crença e de certeza!
Amor, julgo trazer dentro de mim
Um pedaço da terra portuguesa!