Queda…
(A João P. Vasco)
O meu coração desce,
Um balão apagado.
Melhor fora que ardesse
Nas trevas incendiado.
Na bruma fastidienta…
Como á cova um caixão.
Porque antes não rebenta
Rubro, numa explosão?
Que apego inda o sustem?
Atono, miserando.
Que o esmagasse o trem
De um comboio arquejando.
O inane, vil despojo.
Ó alma egoísta e fraca…
Trouxesse-o o mar de rojo.
Levasse-o na ressaca.
O meu coração desce,
Um balão apagado.
Melhor fora que ardesse
Nas trevas incendiado.
Na bruma fastidienta…
Como á cova um caixão.
Porque antes não rebenta
Rubro, numa explosão?
Que apego inda o sustem?
Atono, miserando.
Que o esmagasse o trem
De um comboio arquejando.
O inane, vil despojo.
Ó alma egoísta e fraca…
Trouxesse-o o mar de rojo.
Levasse-o na ressaca.