O lagarto está chorando … Federico García Lorca

  O lagarto está chorando …  O lagarto está chorandoA lagarta está chorandoO lagarto e a lagartaCom aventaizinhos brancosHão perdido sem quererSeu anel de casamentoAi! Seu anelzinho de chumbo,Ai, seu anelzinho chumbadoUm céu grande e sem genteMonta em seu globo aos pássarosO sol, capitão redondoLeva um colete de rasoOlhem que velhos são!Que velhos são os … Ler mais

Noche de amor insomne … Federico García Lorca

  Noche de amor insomne …  Noche arribalos dos con luna llena,yo me puse a llorar y tú reías.Tu desdén era un dios, las penas míasmomentos y palomas en cadenas.Noche abajolos dos. Cristal de pena,llorabas tú por hondas lejaníassobre tu débil corazón de arena.La auroranos unió sobre la cama,las bocas puestas sobre el chorro heladode … Ler mais

Grito Hacia Roma… Federico García Lorca

  Grito Hacia Roma…  (Desde La Torre Del Crysler Building)Manzanas levementeheridaspor los finos espadines de plata,nubes rasgadas por una mano de coralque lleva en el dorso una almendra de fuego,peces de arsénico como tiburones,tiburones como gotas de llanto para cegar una multitud,rosas que hiereny agujas instaladas en los caños de la sangre,mundos enemigos y amores … Ler mais

Ciudad Sin Sueño … Federico García Lorca

  Ciudad Sin Sueño …  Ciudad Sin Sueño(Nocturno de Brooklyn Bridge)No duerme nadie por el cielo.Nadie, nadie.No duerme nadie.Las criaturas de la luna huelen y rondan sus cabañas.Vendrán las iguanas vivas a morder a los hombres que no sueñany el que huye con el corazón roto encontrará por las esquinasal increíble cocodrilo quieto bajo la … Ler mais

Minha menina se foi ao mar … Federico García Lorca

  Minha menina se foi ao mar …  A Miguel Pizarro, na irregularidade simétrica do Japão.Minha menina se foi ao mara contar ondas e pedrinhas,porém se encontrou, de pronto,com o rio de Sevilha.Entre adelfas e sinoscinco barcos se mexiam,com os remos na águae as velas na brisa.Quem olha dentro a torreadornada de Sevilha?Cinco vozes contestavamredondas … Ler mais

A casada infiel … Federico García Lorca

  A casada infiel …  Eu que a levei ao rio,pensando que era donzela,porém tinha marido.Foi na noite de Santiagoe quase por compromisso.Apagaram-se os lampiõese acenderam-se os grilos.Nas últimas esquinastoquei seus peitos dormidos,e se abriram prontamentecomo ramos de jacintos.A goma de sua anáguasoava em meu ouvidocomo uma peça de sedarasgada por dez punhais.Sem luz de … Ler mais

Se as minhas mãos pudessem desfolhar … Federico García Lorca

  Se as minhas mãos pudessem desfolhar …  Eu pronuncio teu nomenas noites escuras, quando vêm os astrosbeber na luae dormem nas ramagensdas frondes ocultas.E eu me sinto ocode paixão e de música.Louco relógio que cantamortas horas antigas.Eu pronuncio teu nome,nesta noite escura,e teu nome me soamais distante que nunca.Mais distante que todas as estrelase mais … Ler mais