Tratamentos Fora do Rol da ANS: Saiba Como Obrigar o Plano de Saúde a Cobrir
Descubra como conseguir na Justiça a cobertura de medicamentos e tratamentos fora do Rol da ANS pelos planos de saúde. Direito do consumidor com CPC alto e explicações completas.
Introdução
A negativa de cobertura por estar “fora do rol da ANS” é um dos problemas mais comuns enfrentados pelos consumidores de planos de saúde. Mas você sabia que a Justiça frequentemente garante esses tratamentos?
O Que é o Rol da ANS?
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece um “rol” com os procedimentos mínimos obrigatórios que os planos devem cobrir. Ele serve como base, mas não é absoluto.
Quando o Plano Pode Negar um Tratamento?
- Quando não está no rol da ANS;
- Quando o médico não apresenta justificativa;
- Quando não há comprovação científica da eficácia.
❌ Atenção: Isso não quer dizer que a negativa é legal. Muitas vezes, a Justiça determina a cobertura com base no direito à vida.
O Que Diz o STJ?
Em decisão recente, o STJ afirmou que o rol da ANS é taxativo, mas admite exceções.
Para conseguir a cobertura fora do rol, o consumidor deve:
✅ Ter prescrição médica detalhada
✅ Provar ineficácia de outras opções do rol
✅ Demonstrar que o tratamento é autorizado pela Anvisa
Como Entrar com Ação?
- Juntar documentos médicos e negativa da operadora;
- Ingressar com ação judicial com pedido de liminar;
- Solicitar multa por descumprimento.
🔎 Dica: Use o Juizado Especial para causas abaixo de 40 salários mínimos.
Casos Mais Comuns de Tratamentos Negados
- Medicamentos de alto custo (oncológicos e biológicos)
- Cirurgias experimentais
- Fisioterapia prolongada
- Psicoterapia ilimitada
“Com prescrição médica, você pode vencer na Justiça”
Infográfico
Infográfico: Quando o plano de saúde deve cobrir mesmo fora do rol?
mathematicaCopiarEditar✅ Há prescrição médica
✅ O tratamento é eficaz
✅ O tratamento é autorizado pela Anvisa
✅ Outras alternativas foram ineficazes
Link Externo de Autoridade
Portal da ANS – Rol de Procedimentos (gov.br)
Conclusão
Mesmo com o rol taxativo, você não está refém das operadoras. A Justiça tem assegurado o direito de muitos pacientes em situações graves. Informe-se, busque apoio jurídico e defenda o seu direito à saúde!